1 de dezembro de 2009

Brazil's new technology for the 2010 Presidential Election


Urna biométrica é nova arma da Justiça Eleitoral contra corrupção

Vítor Rocha, do A TARDE

“O coronel recolheu os títulos dos empregados e foi para a cidade votar. Na volta, um deles pergunta: ‘Coronel, em quem foi mesmo que a gente votou? O coronel: ‘Não posso falar, o voto é secreto’”. É com esta situação hipotética que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga, em canal aberto de televisão, a campanha em favor da urna biométrica, equipamento capaz de identificar o eleitor pela impressão digital e que impede a ocorrência de situações como a exemplificada pelo spot publicitário.

O TSE pretende, com o novo sistema, impedir que uma pessoa vote por outra. Atualmente, basta apresentar o título de eleitor ou um documento de identificação com foto para poder votar, o que abre brechas para fraudes.

Com o novo mecanismo, no entanto, o eleitor só será autorizado a se dirigir à urna eletrônica depois de passar por leitura da impressão digital. A tecnologia do equipamento permite ainda que o presidente da mesa visualize uma foto do eleitor presente.

“O calcanhar-de-aquiles do sistema eleitoral era a identificação do eleitor, porque o título não tem foto. Isso possibilitava inclusive que alguém votasse por uma pessoa já morta”, analisa Cezaltina Aguiar, assessora de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). “A identificação da impressão digital, no entanto, acaba com isso”, completa.

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Apesar do sistema ainda não estar disponível para a grande maioria da população brasileira (devido ao fato que estão em fase de testes, e também que o sistema é relativamente caro) o Brasil está novamente muitos passos a frente das grandes potências; por exemplo os EUA, onde a votação em cada território se dá de maneira diferente, e em muitos casos arcaica, como o sistema de perfuração do papel de votação.

O intuito é que nos próximos 8 anos todo o território esteja coberto com a tecnologia, que chegará por último nos grandes centros, por causa de fatores como o processo de cadastramento dos usuários e da dificuldade estrutural de se implementar os sistemas em todos os colégios eleitorais.
Postado por Gui Veríssimo às 16:35 |  
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