3 de janeiro de 2008

Das ist für dich, mein Liebe.

Muitos dias sem escrever... ferias (forçadas), Natal e virada de ano...

Neste fim de ano de muitos aontecimentos bons e péssimos, ganhei um presente que nao esperava.

Um presente até gordinho eu diria. Rsss...

Há muito tempo venho procurando encontrar alguém que possa tirar minhas noites de sono, para manter-me acordado simplesmente a olhar um vulto, uma silhueta que está levemente banhada por uma luz suave que é apenas suficiente para delinear um rosto a dormir.

Sempre estive procurando, as vezes resignadamente, confesso. Muitas vezes afoito, assustei aqueles menos preparados para receberem esse caminhao de informações fragmentadas que me compoe e me significa. Quando precavido, talvez me defendi tanto que me escondi atras de um outro eu que criei mais forte e prevenido, que simplesmente me fez de mim mesmo o maior obstaculo para algo mais intimo e seguro.

Mas seguindo a um conselho de uma amiga, nas palavras de Quintana, cuidei de mim... do meu jardim. Esqueci da procura. Decidi voltar-me a mim, cuidar do jardim para que as borboletas viessem. E parece que deu certo.

Irônicamente numa festa promovida pela concorrente (rss) me encontraram ali tao distraido e levemente embriagado (e nem mesmo a embriaguez foi vista como um empecilho para um flerte, talvez até mesmo estímulo!) que nem mesmo pude ter a idéia exata do que poderia ocorrer nas semanas seguintes a esse primeiro encontro mudo, de olhares-perdidos trocados em meio a tanta gente.

Sem que me desse conta, já havia despertado o interesse de alguém que ao menos pode saber o meu nome, fato verificado pelo breve pedido de inclusao numa dessas comunidades virtuais de relacionamentos... e posterior insistencia, bastante irônica eu diria, na aceitação do pedido, pois, eu, meio que descrente que pudesse conhecer alguém interessante via internet ainda titubeava em aceitar mais um na minha lista (era só isso que pensava que seria).

De um encontro programado para beber, impedido de acontecer graças um jogo do Brasil que lotava os bares da cidade, a um despretencioso "vamos até a minha casa", que também quase pôs pra correr, ou melhor, voar esta borboleta que se arriscava a conhecer um novo jardim (olha que o Quintana ainda me ajuda), felizmente pudemos deixar de lado nossos medos e defesas e entregar-nos a um beijo que ainda sinto entre meus lábios e que desejo a todo instante que não estamos juntos.

Acho que a supresa de que admirassem minhas flores ainda capengas me pegou tao desprevenido que simplesmente me deixei levar pelo toque doce e gentil desses labios que me beijam e me sentem também doce, gentil e ansioso por muitos outros beijos que deixam meus labios pedindo mais.

Postado por Gui Veríssimo às 02:50 | 0 comentários  
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