14 de novembro de 2007

Manche menschen ändern sich nie

The Edukators...

Já tinha me ganhado por muitos motivos, mas trilha sonora incluindo Jeff Buckley foi pra fechar com chave de ouro.

Baseado na velha e conhecida luta de classes, luta pelos direitos iguais e distribuição igualitária de renda, e também associado as também velhas "neuras" urbanas - falta de segurança, policia repressora e corrompida em favor dos detentores do poder (aquisitivo, o verdadeiro poder), o filme conta a história de três jovens alemães que estão fartos da "ditadura do capital".

Sob o título de "The Edukators", realizam invasões para fragilizar, desestruturar, principalmente psicologicamente, familias abastadas da cidade de Berlim, lhes mostrando que a vida não se resume somente no consumir para viver.

Mas (sempre existe um mas), nem tudo sai como deveria. De sequestro não planejado a um triangulo amoroso que surge inesperadamente, a vida desses jovens nunca mais voltaria ser o que era.

Além disso, ainda da para deliciar-se com a paisagem... If you know what I mean.


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2 de novembro de 2007

Pop Life


DAVID GUETTA - LOVE IS GONE

Essa música tem tudo pra entrar o verão nos tops das paradas de todas as radios do Brasil. David Guetta foi apresentado ao Brasil com o seu primeiro hit The world is mine e desde então tem sido um dos meus djs preferidos. Uma canção alto astral, agitada e pesada, tem a cara do baladeiro de plantão brasileiro que adora a noite eletrônica e que está antenado nos chart lists internacionais.

O CD novo do cara, o Pop Life, já pelo título nos dá uma idéia do rumo que o compositor quer dar na sua vibe. Numa versão remixada por Joachin Garraud, a música fica mais pesada e viajada, agradando aos ouvidos e fazendo balançar até o cara mais durão que eu conheço. Também está nesse CD um outro top da lista - LOVE DON'T LET ME GO. Simplesmente demais.

Deixo com vcs o clipe de Love is Gone. É isso aí.


Postado por Gui Veríssimo às 22:07 | 0 comentários  
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1 de novembro de 2007

No creo en brujas, pero que las hay, las hay!

SANTA IGNORANCIA
por
Guilherme Veríssimo

Numa tarde de calor intenso, muito trabalho em pleno feriado de Finados e horas a fio de musica eletronica na veia, o que pode acontecer de coisas inusitadas é simplesmente sem explicação. No dia dos Mortos, as bruxas estao soltas.

Tomando apenas um fato que me deixou meio boquiaberto, venho a este espaço para tentar encadear algumas ideias. Sobre relacionamentos, é claro.

Claro que meus segredos ficaram parcialmente velados... motivos de segurança pessoal. Mas o que resultou desde acontecimento é o que vem a seguir.

Sentados frente a frente, na proximidade de um kbps, discutem sobre a vida: incrível como um olhar poderia dizer muito mais. Porém as mãos trabalham apressadas, não deixando vírgulas para tras. Nesses momentos, um lapso do desatento digitador pode transformar pingo em letra. Um ambiente frio, eu diria. Mas capaz de provocar paixões, desejos e discórdias. Cada palavra tem que ser cuidadosamente escolhida, em frações de segundo, pois depende dela o outro, que impacientemente troca janelas, conversa com mais alguns amigos e de quebra põe algumas músicas que o distraiam enquanto espera ansioso respostas de amigos virtuais.

Estaria também contando a alguém aquilo que lhe parecia um primeiro desentendimento por questões tão banais a um terceiro ou quarto interlocutor, ávido para meter o bedelho onde não lhe interessava, apenas pelo prazer de opinar na vida alheia?

O problema era que viviam em mundos diferentes. E para piorar, ainda compartilhavam de um terceiro mundo como intermediador, como ponte, para o entendimento mútuo. O choque que resultou era inevitável. Não se pode apenas dar um par de asas para um lagarta. Para que ela voe, é necessário muito mais que o instrumento... Consequentemente, as experiências diferenciadas de cada um fazia de um uma lagarta gorda e desesperada por cada vez mais devorar pequenas ou grandes folhas verdes, verdíssimas de preferência. Cada vez mais gorda, cada vez mais pregada ao chão! De que adiantava um par de asas?

Como de costume nesta época do ano, um temporal se armava... mas este muito mais destruidor que o normal. Raios neurocerebrais punham em colapso toda a capacidade de compreensão fatual deste nosso desprivilegiado alguém, que sentado, não podia esboçar nada além de uma fúria animal que o determinava a atacar, contra-atacar ou fugir... sem ao menos saber do que. Como não era um felino selvagem, apto a abocanhar o jantar e destroça-lo em segundos, reagiu como a maioria dos animais que se sentem ameaçados: fugiu!!!!

Corria tão rápido que o próprio coelho atrasado da Alice ficaria perplexo.

E nem ao menos teve paciência para saber o verdadeiro motivo daquela discussão que se metera, e que por limitações intrínsecas, o fizera uma pobre vítima da própria ignorância.
Postado por Gui Veríssimo às 21:09 | 0 comentários  
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I can't wait...


Postado por Gui Veríssimo às 17:19 | 0 comentários  
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Ly... Luv-ya



Postado por Gui Veríssimo às 17:17 | 0 comentários  
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